A pandemia de Covid-19 obrigou muitas pessoas a transformarem suas casas em uma extensão do trabalho. Quartos de hóspede tornaram-se escritórios, mesas de jantar ganharam um novo propósito e as atividades laborais passaram a conviver com aulas e afazeres domésticos. Foi preciso se adaptar para atender às demandas, sem perder a produtividade e mantendo o bem-estar e as condições de ergonomia que existiam na empresa.
Algumas regras, porém, devem ser seguidas nesse processo de adaptação da casa. A reforma trabalhista de 2017 regulamentou algumas questões relativas ao home office, entre elas as que envolvem a ergonomia. De acordo com a legislação, cabe à empresa oferecer os meios ideais para que o empregado realize suas funções de forma apropriada. Isso envolve, inclusive, o cumprimento da Norma Regulamentadora 17 (NR 17).
A NR 17 determina que a empresa deve realizar a análise ergonômica do posto de trabalho e, se o ambiente for considerado impróprio, ela deverá trocar o mobiliário e o que mais for necessário para o conforto ergonômico do empregado. De acordo com a legislação, é preciso observar os seguintes pontos:
Por mais que o título pareça redundante, a prática tem mostrado que muitas pessoas estão precisando adaptar o que têm em casa para fazer o home office. Às vezes, as condições não são as melhores, porém é preciso fazer um esforço consciente para que o trabalho se torne o mais confortável possível diante da situação vivida.
O primeiro passo é escolher bem o local em que será montado o escritório. Se ele puder ser feito em um espaço próprio, melhor. Assim é possível criar uma separação mental de onde começa o trabalho e onde começa o ambiente familiar. Além disso, precisa ser um local ventilado e com boa iluminação, garantindo os requisitos mínimos previstos na NR 17.
A mesa utilizada precisa de uma profundidade adequada para a movimentação dos materiais e das pernas, além de permitir que as pernas e os cotovelos fiquem sempre em um ângulo de 90 graus na hora de digitar. Improvisar um apoio para pés, seja com uma caixa ou um banquinho, também é uma boa opção. Também é preciso que o monitor fique na altura dos olhos, nem que para isso ele precise ser suportado por alguns livros.
As cadeiras costumam ser um problema, pois não é comum ter cadeiras que sigam todas as regras de ergonomia em casa. Com algumas almofadas e um apoio para braço acoplado à mesa, porém, é possível dar um pouco mais de conforto para esse trabalho. O importante é garantir que as regras de ergonomia sejam seguidas e você não sofra as consequências no longo prazo.
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Foto de Andrea Piacquadio no Pexels