Tire suas dúvidas sobre a substituição da Dirf pelo eSocial
A substituição da Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (Dirf) pelo eSocial marca um importante capítulo na evolução da gestão tributária no Brasil.
O principal objetivo dessa mudança é simplificar o processo de envio das informações a fim de facilitar o acesso a elas quando necessário.
Neste artigo, vamos tirar suas dúvidas sobre as etapas dessa transição, a diferença entre os dois recursos e como essa obrigatoriedade impacta as empresas.
Qual é a diferença entre a Dirf e o eSocial?
A Dirf é uma declaração de imposto de renda obrigatória para pessoas físicas e jurídicas, micro e pequenas empresas e MEIs (microempreendedores individuais) enquadrados no Simples Nacional que pagaram ou creditaram rendimentos com retenção do imposto de renda.
Já o eSocial é uma plataforma eletrônica em que as empresas inserem os dados trabalhistas dos seus funcionários, como admissões, demissões, folhas de pagamento, contribuições previdenciárias, FGTS, informações sobre SST, entre outras.
O que muda com o fim da DIRF?
Com o fim da Dirf e a integração da Escrituração Fiscal Digital de Retenções e Outras Informações Fiscais (EFD-Reinf) ao eSocial, as empresas precisam ficar atentas ao enviar as documentações.
A EFD-Reinf deve ser usada por pessoas jurídicas e físicas para registrar dados relacionados a retenção de tributos, contribuições sociais e informações fiscais. São elas:
Declarações na EFD-Reinf:
- Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF)
- Programa de Integração Social (PIS)
- Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep)
- Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins)
- Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL)
A Dirf será totalmente dispensada em 2025, entretanto as empresas já devem iniciar a transição das informações para o eSocial da seguinte forma:
Dirf 2023 e 2024: as declarações devem ser realizadas por meio do eSocial;
2025: a declaração — até então anual — do ano-calendário 2024 deverá ser substituída pela EFD-Reinf e enviada pelo eSocial mensalmente.
Apesar de simplificar a entrada e o acesso às informações, o fim da Dirf ocasiona novos desafios às empresas que não possuem um sistema de gestão empresarial eficiente. Além de investir em softwares e sistemas ERP, é importante promover treinamentos com a equipe a fim de evitar erros no envio das informações, atrasos e multas.
Conclusão
Como vimos, a transição da Dirf para o eSocial traz consigo uma série de desafios que as empresas precisam enfrentar para garantir uma gestão tributária eficaz. A complexidade da EFD-Reinf, a pressão dos prazos e a necessidade de investimentos em tecnologia são fatores que demandam atenção e ação imediata.
Como a Sercon pode ajudar?
A Sercon oferece o serviço de eSocial para garantir o sucesso do seu negócio nesse novo cenário tributário. Reconhecer e enfrentar esses desafios não só garante a regularidade com a lei, mas também contribui para aumentar a competitividade da sua empresa.