A tuberculose ainda é um problema de saúde pública no Brasil e atinge cerca de 32 pessoas a cada 100 mil habitantes. No mundo, é a doença que mais mata, e o Brasil tem um terço dos casos nas Américas. O Ministério da Saúde assumiu um compromisso com a Organização Mundial da Saúde de diminuir a ocorrência de tuberculose no país. O objetivo para os próximos 18 anos é reduzir o número para 10 casos a cada 100 mil pessoas. Somente em 2016 foram registrados 66,7 mil casos, uma redução de 14% em 10 anos. No mundo, estima-se que 30% dos indivíduos estejam infectados com o bacilo de Koch, transmissor da doença.
Tuberculose, doença endêmica
Transmitida por meio da tosse e do espirro, a doença bacteriana acomete principalmente pessoas próximas ao doente, como familiares e colegas de trabalho.
A progressão da tuberculose costuma ser silenciosa – o que contribui para a infecção de terceiros. Caso o indivíduo possua mecanismos de defesa fortes, é improvável que desenvolva a doença. Do contrário, contudo, se torna alvo. Se não tratada, a tuberculose pode ser fatal.São mais suscetíveis à doença as populações indígenas e carcerária, pessoas em situação de rua e quem convive com o HIV.
Principais sintomas
– Tosse por mais de três semanas
– Catarro (pode haver ou não).
Tratamento
A tuberculose é tratada com pirazinamida, isoniazida e rifamicina e o tratamento dura três meses. É fundamental que seja feito até o final, para que o paciente se cure completamente. Caso contrário, é possível que se desenvolva uma colônia de bactérias mais resistentes a um novo tratamento.
Teste rápido
Desde 2014, o Sistema Único de Saúde oferece o Teste Rápido para Tuberculose (RTR-TB), que detecta o bacilo de Koch em duas horas. O teste também verifica se há resistência à rifampicina, medicamento utilizado no tratamento. Novos equipamentos serão distribuídos à rede em 2017 e a expectativa é que a infraestrutura amplie a cobertura de diagnósticos para 75% dos novos casos.