Causada por uma mutação do vírus da gripe, o H1N1, a gripe suína, ou Influenza tipo A, tem sintomas parecidos com os da gripe comum, mas apresentam maior intensidade. O H1N1 pode levar a complicações graves e até à morte. A contaminação é similar à da gripe comum, e ocorre por meio de objetos contaminados, como talheres e copos, e por meio do contato com a saliva e com secreções respiratórias de pessoas infectadas. Os doentes podem transmitir o vírus desde um dia antes do início dos sintomas e até uma semana depois.
As empresas têm um papel importante no controle da disseminação da Influenza tipo A. Após o diagnóstico do seu quadro clínico, e mediante a emissão de atestado feita pelo médico responsável pelo atendimento, o empregado infectado deve permanecer em casa e evitar o contato com outras pessoas pelo tempo que esse médico recomendar – o que poderá variar caso a caso –, uma vez que a contaminação é mais propícia em locais fechados, como escritórios, fábricas ou mesmo transporte público. A limpeza do local de trabalho é fundamental: o vírus consegue sobreviver fora do corpo humano por até 8 horas, período suficiente para infectar outras pessoas.
Objetos como maçanetas, telefones, bancadas e utensílios de cozinha devem ser sempre lavados com água e sabão ou desinfetantes. A circulação de ar deve ser sempre estimulada, mantendo portas e janelas abertas. Deve-se, ainda, evitar a aglomeração de muitas pessoas em um espaço pequeno. A higienização frequente das mãos deve ser disseminada, utilizando água e sabão ou álcool, principalmente depois de tocar a boca e o nariz ou encostar em superfícies que possam estar contaminadas.
A vacinação deve ser estimulada pelos empregadores. É importante destacar que grupos prioritários (crianças de 6 meses até 5 anos, gestantes, idosos, profissionais da saúde, povos indígenas e portadores de doenças crônicas) têm acesso à vacinação gratuita. As empresas podem, ainda, contratar vacinação particular para os demais grupos. Tais ações e práticas devem ser implementadas e priorizadas, pois, ter um empregado doente e, portanto, uma pessoa a menos no quadro de empregados, causa impacto direto nos níveis de produtividade e desempenho de uma organização. Isso porque pode exigir a contratação de um temporário, o que nem sempre é uma opção viável, já que um empregado doente aumenta os gastos de uma empresa. Somente os custos com planos de saúde, por exemplo, chegam a quase 20% a mais do orçamento inicial de uma organização.
O paciente com H1N1 deve ficar atento e procurar ajuda médica imediata se apresentar: dificuldade em respirar ou falta de ar, dor ou pressão no peito ou no abdômen, tontura repentina, confusão mental, vômitos intensos ou persistentes. Em crianças, os sinais de alerta são: respiração acelerada ou difícil, coloração azulada da pele, apatia, irritabilidade, febre e piora da tosse e febre com manchas vermelhas.