Dermatite de contato é uma reação inflamatória na pele, causada pela exposição a um componente que cause alergia ou irritação. Os sintomas mais comuns são erupção cutânea, coceira, vermelhidão e descamação. Não é uma doença contagiosa ou que ofereça risco de vida, mas pode ser aguda (menos de seis semanas de duração) ou crônica (mais duradoura). Se a lesão aparecer no primeiro contato com o componente, trata-se de uma dermatite de contato por irritante primário. Se acontecer após exposições reincidentes, é uma dermatite de contato alérgica. Dentre as substâncias que podem causar tais alergias, destacam-se:
Dermatoses ocupacionais
Ocupações que envolvam exposição a substâncias químicas e agentes físicos e biológicos podem também desencadear dermatoses. Para controlar os fatores que desencadeiam a doença, deve-se proteger a pele do trabalhador contra agentes potencialmente irritantes ou alergênicos. A utilização de EPIs é recomendada quando a proteção coletiva não for possível. Vestimenta adequada, luvas, botas e máscaras são alguns dos equipamentos de segurança que podem evitar alergias e irritações. A limpeza e a ventilação do ambiente de trabalho também são fundamentais para a prevenção de dermatoses.
No tocante ao tratamento, a primeira etapa consiste em descobrir o agente causador da dermatite alérgica. Em muitos casos é recomendado o afastamento do trabalhador de sua função, a fim de evitar o contato com a substância que lhe causou a alergia. Medicamentos devem ser utilizados apenas com orientação médica.